06 julho, 2012

Modelo OSI

A Organização Internacional para Padronização (ISO), é a instituição responsável pela implementação de um modelo geral para interligação de sistema denominado Modelo de Referência para a Interligação de Sistemas Abertos (modelo OSI).

Conceitos e Objectivos

O modelo OSI diz respeito à interligação de sistemas – o modo como eles trocam informações – e não às funções que são executadas por um dado sistema. O modelo OSI oferece uma visão generalizada de uma arquitectura estratificada e organizada em camadas. Pela definição que foi dada a sistema, a arquitectura aplica-se a sistemas muito simples como a ligação de um terminal a um computador, e a sistemas muito complexos, como a interligação de duas redes completas de computadores. OSI também pode ser usado como modelo para uma arquitectura de rede. O desenvolvimento deste modelo está constantemente sofrendo alterações para poder adaptar-se aos diversos sistemas existentes.

Camadas

O modelo OSI utiliza uma abordagem estratificada com certos conjuntos de funções alocadas às diversas camadas.

Uma entidade é um elemento activo de uma camada. Duas entidades de uma camada prestam serviços às entidades da camada imediatamente acima e, por sua vez, recebem serviços da camada situada imediatamente abaixo. Por exemplo, as entidades da camada de apresentação prestam serviços à camada de aplicação e recebem serviços da camada de sessão.

  1. Física
    Activação e desactivação das ligações físicas, mediante solicitação da camada de dados. Transmissão dos bits por uma ligação física em modo síncrono ou assíncrono. Tratamento das actividades de gerência da cama física, inclusive a activação e controlo de erros.
  2. Dados
    Estabelecimento e libertação de ligações de dados. Sincronização da recepção de dados que tiverem sido partidos por várias ligações físicas. Detecção e correcção de erros de transmissão, com retransmissão de quadros, se necessário.
  3. Rede
    Determinação de um roteamento óptimo sobre as ligações de rede que podem existir entre dois endereços de rede. Provisão de uma ligação de rede entre duas entidades de transporte. Multiplexação de múltiplas ligações de rede numa única ligação de dados. Tratamento das actividades da camada de rede. inclusive a activação e controlo de erros.
  4. Transporte
    Colocação em sequência das unidades de dados transferidas, para garantir que sejam entregues na mesma sequência em que foram enviadas. Detecção de erros e recuperação após erros. Controlo do fluxo de dados para evitar a sobrecarga dos recursos da rede. Realização das actividades de supervisão da camada de transporte.
  5. Sessão
    Provimento de uma mapeamento de um-para-um entre uma ligação de sessão e uma ligação de apresentação, em qualquer altura. Evitar que uma entidade de apresentação seja sobrecarregada de dados pelo uso do controlo de fluxo de transporte. Restabelecimento de uma ligação de transporte para suportar uma ligação de sessão. Realização das actividades de gestão da camada de sessão.
  6. Apresentação
    Emissão de uma solicitação para que a camada de sessão estabeleça uma sessão. Iniciação da transferência de dados entre entidades de aplicação ou utilizadores. Execução de qualquer transformação ou conversão de dados que forem necessárias. Emissão de uma solicitação para que a camada de sessão encerre a sessão.
  7. Aplicação
    Execução das funções de aplicação comuns que são funções que proporcionam capacidades úteis a muitas programas. Execução das funções de aplicação específicas, que são funções necessárias para responder aos requisitos de uma particular aplicação.

 


Frase do dia:
Nenhum grande avanço foi feito na ciência, na política ou na religião sem nenhuma controvérsia. --Lyman Beecher

1 comentário:

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